Revitalização urbana: Cícero Lucena apresenta obras que unem sustentabilidade, cultura e habitação no Centro Histórico
O Parque Socioambiental do Roger está com a primeira etapa da obra para ser entregue entre os próximos meses de dezembro e janeiro. O projeto contempla a instalação de gabiões e a implantação de um sistema de controle de resíduos, garantindo a preservação do manguezal da área. Atualmente, estão em execução os equipamentos que irão operar no espaço. O parque contará com estruturas voltadas à Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), oferecendo cursos de capacitação e formação; e a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), com atividades culturais, ensaios de escolas de samba e grupos locais.
“A transformação de um antigo lixão em um amplo espaço é motivo de grande satisfação, refletindo o progresso das obras em andamento. A concretização deste projeto, que antes representava uma chaga social, em um equipamento que constrói um futuro promissor para a população, é motivo de celebração. A área, outrora um local de condições desumanas, agora abrigará apartamentos e equipamentos como o Museu do Lixão, uma escola de meio ambiente, áreas culturais e esportivas”, detalhou o prefeito.
Além disso, o equipamento público terá trilhas, restaurante, cafeterias e áreas esportivas – incluindo campo de futebol e quadras poliesportivas para basquete, vôlei, futsal e handebol. O espaço será um novo ponto de convivência, lazer e integração, atendendo não apenas a comunidade do Roger, mas também moradores de bairros vizinhos. Toda a área, de 30 hectares, foi cedida pela União à Prefeitura de João Pessoa.
“É muito gratificante ver esse parque ambiental, da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que é patrimônio de todo brasileiro, sendo transformado como a Prefeitura de João Pessoa está fazendo. Um lugar que já foi um lixão, vai se tornar um equipamento público de tamanha relevância para a população. É motivo de muito orgulho que isso esteja realmente acontecendo aqui”, afirmou Carolina Stuchi.
Revitalização do edifício do Ipase – Com ordem de serviço já assinada, o prédio será o primeiro do Brasil na categoria Retrofit – de interesse social e financiado pelo Governo Federal. A Prefeitura apresentou o edital e foi contemplada pelo Ministério das Cidades para beneficiar o Movimento de Luta pela Moradia.
“O projeto prevê a reurbanização da área, preservando aspectos culturais e históricos, e beneficiará 50 famílias que passarão a morar no local. A parte inferior do edifício será adaptada para espaços comerciais, em parceria com os ambulantes do Centro, atendendo tanto à demanda habitacional quanto à de serviços”, detalhou a secretária Municipal de Habitação, Socorro Gadelha.
Fortalecimento do Centro Histórico – Os dois projetos estão integrados com a função de ocupação da região central da Capital, no âmbito da habitação, de lazer e cultural. Este ano, a Prefeitura criou a secretaria para desenvolver ações integradas, que é a Secretaria Municipal de Preservação, Revitalização e Inovação do Centro Histórico (Inovacentro).
“O projeto de moradia visa atrair novos residentes para o Centro. Não podemos discutir a revitalização e requalificação do Centro Histórico sem considerar a habitação, o uso misto de espaços comerciais, de serviços e residenciais. Portanto, essa é uma prioridade da Prefeitura, em colaboração com a Secretaria de Habitação”, afirmou o secretário da Pasta, Thiago Lucena.
Texto: Max Oliveira
Edição: Cristina Cavalcante
Fotografia: Sérgio Lucena e Renata Medeiros
Fonte: PMJP