Paraíba tem 170 municípios em alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya



(Foto: Smithsonian)
O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 aponta que 170 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya no estado da Paraíba. Desse total, 56 estão em risco de surto das doenças. Outros 114 aparecem em alerta e 53 estão em situação satisfatória. João Pessoa, a capital do estado, está em situação satisfatória.

O estudo indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. Com isso, o Ministério da Saúde alerta para a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo do Brasil. Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,94 bilhão em 2017. Para 2018, a previsão é que o orçamento dessa área chegue a R$ 1,9 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios.

Em 2018, até 21 de abril, foram notificados 1.857 casos prováveis de dengue na Paraíba, um aumento de 62% em relação ao mesmo período de 2017 (1.146). Em relação à chikungunya, foram registrados 286 casos prováveis. A redução é de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 378 casos.

Também foram registrados 46 casos prováveis de zika no estado, uma redução de 35% em relação ao mesmo período de 2017 (71).


Fonte: Governo Federal

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